O Defeito de hoje é a Luxúria. Correspondente ao
dia da semana de sexta-feira, em inglês Friday, dia de Frige (Freya’s Day), a
deusa germânica da beleza. Na verdade, trata-se de uma adaptação do latim Dies
Veneris (Dia de Vênus). Frige ou Frigg era a deusa nórdica do amor,
correspondente à Vênus, da mitologia romana. Abaixo a palestra "A
castidade impossível, a luxúria maldita". Com o filósofo Luiz Felipe Pondé.
30 de jul. de 2017
29 de jul. de 2017
7 Defeitos Capitais - Gula - Parte 2
Texto revisado em 22/05/2022
Texto de
Zayin
Por ação do tempo todos os defeitos capitais foram
um pouco deturpados de seu significado original. A deturpação que foi feita na
Gula foi ela virar sinônimo de quem come muito, mais do que o necessário,
quando na verdade ela trata de todos os nossos excessos, não se estendendo
apenas ao lado da alimentação.
A Gula na verdade se estende também em outros
Planos, como o material, emocional, espiritual e intelectual, mas por conta
dessa deturpação nos é apresentado apenas o lado material, e a consequência disso
é pessoas sofrendo com o acúmulo de coisas desnecessárias. E em geral elas vão
entender a Gula apenas nesse campo, ou então apenas a entendendo como o excesso
de comer.
Há muitas pessoas que ao passarem por problemas
emocionais tentam achar um estado de torpor, de fuga ou de consolação nos
braços da Gula. É quase como um anestésico, apenas disfarça a dor, mas não a
cura. É necessário ter o controle sobre nossas emoções, e dar uma atenção
especial principalmente ao Corpo Emocional.
Quando as emoções tem domínio sobre nossas
vontades, sejam as emoções que nos fazem bem ou mal, e se assim nos deixarmos
levar por elas, o Corpo Emocional, dependendo do momento, situação e fatores,
pode aumentar a intensidade das emoções fazendo com que queiramos mais dela se
for boa ou menos se for negativa. E é justamente nesse espaço que abrimos que
desenvolvemos a Gula, ou seja, a vontade de ter mais ou de fugir se enchendo de
outras coisas para evitar o confronto, e isso a faz aparecer.
Tratar da Gula é analisar a nós mesmos e assim chegarmos à compreensão de todas as coisas que nos são desnecessárias e que possuímos em excesso. Além do campo material, a Gula se encaixa em muitos outros aspectos em que os excessos também podem surgir na forma de Gula Intelectual; o excesso de palavras de baixo calão; o acúmulo de coisas desnecessárias; consumir coisas por impulso por apenas querer; e até atitudes repetitivas das quais acaba não se tendo controle delas.
27 de jul. de 2017
7 Defeitos Capitais - Gula - Parte 1
Hoje
dia 27/07/2017 quinta-feira, em inglês Thursday, que significa Dia do
Punor, conhecido como Thor. Thor é o deus dos trovões na mitologia norueguesa e
no paganismo germânico. Thursday é baseado no nome Dies lovis, do latim, Dia de
Júpiter (Thor’s Day). E Júpiter é responsável pelo defeito capital da Gula.
Abaixo o vídeo com a palestra "Gula entre vícios e virtudes, uma história
da relação da humanidade com sua libertação". Com o doutor e historiador
Luiz Estavam de Oliveira Fernandes.
7 Defeitos Capitais - Inveja - Parte 2
Texto revisado em 15/03/2022
Texto de Zayin
É difícil admitir que às vezes nós somos invejosos, e por vezes até de maneira inconsciente. Portanto isso torna o defeito da Inveja o mais vergonhoso dos defeitos a ser carregado e admitido; diferente dos outros que por ventura ou falta de conhecimento sobre eles os achamos bons, e até um pouco engraçado em dizer, por exemplo, que um pouquinho de gula não faz mal, ou sentir orgulho é bom, ou que a luxúria é algo que devemos valorizar, ou até dizer com a maior naturalidade, como se fosse uma qualidade, “eu sou preguiçoso!”.
A Inveja não é um título que
queremos ostentar e mostrar às pessoas que a temos, ou melhor, a exercemos.
Somos passíveis a todos os defeitos capitais e influenciados por eles, afinal é
da natureza humana os tê-los, mas a Inveja é sempre negada, pois é vergonhosa.
Porém a vergonha não está em sentir Inveja, mas sim em reconhecer isso, e
admitir principalmente a nós mesmos e aos olhos dos outros, que a sentimos e
que às vezes nós somos sim invejosos.
Algo muito comum relacionado à
Inveja é a confusão com a cobiça, e por conta disso as pessoas não entendem ao
certo o que a Inveja significa e o que ela faz com a nossa vida e em nós.
A cobiça está ligada ao desejo
de ter algo que se tenha visto em algum lugar ou com alguém. É o desejo de
possuir a mesma coisa que o outro tenha. E está mais relacionado com o lado
material, ao lado consumista. Já a Inveja pode ser caracterizada como uma
espécie de tristeza voltada a nós mesmos sobre a felicidade e conquistas de
outrem. Essa tristeza se dá na diferença que sentimos ao compararmos uma
qualidade, uma habilidade ou um jeito de ser entre nós e o outro, até mesmo um
laço afetivo entre duas pessoas, e perceber que era algo que gostaríamos de
ter, mas que não temos e por vezes não seremos capazes de obter. O que ocorre a
seguir é a Inveja atacando.
Ela é ativada quando percebemos a falta que faz em nossa vida tal coisa que alguém possua. Esse sentimento de nos sentirmos insuficientes e que fomos incapazes de conseguir algo assim, nos faz atacar o outro seja falando mal, causando intrigas, gerando fofocas sobre a pessoa quem invejamos ou sobre o bem material que ela possua.
26 de jul. de 2017
7 Defeitos Capitais - Inveja - Parte 1
7 Defeitos Capitais - Ira - Parte 2
Update em 02/11/2021
Texto de Zayin
O Defeito Capital da Ira é o que consegue ter o efeito destrutivo mais rápido do que todos os outros, praticamente instantâneo em muitos casos. Um defeito que causa um mal terrível para os que se deixam ser possuídos por ela, como também para os que sofrem por consequência das ações dos outros. É um sentimento comum a todos senti-la, e o desafio é saber lidar com essa energia que se instala no corpo, pois tanto quem explode pela Ira causa mal a si e a outros como também quem não explode, ou melhor dizendo, não direciona essa energia para um outro campo e guarda para si.
O maior problema da Ira, que observo, é causar mal a outro alguém sabendo do que irá acontecer com esta outra pessoa. Um mal que pode até ser considerado algo horrível, e independente disso, mesmo sabendo do grande mal que pode causar, agir ainda assim tomado por esse defeito capital. Querer fazer mal pra outra pessoa só pelo motivo dela lhe ter feito primeiro, isso não nos torna melhor e nem justos, nos tornamos iguais à pessoa que nos fez mal, mas apenas com motivos diferentes. Motivos usados como desculpas para nossas ações erradas.
Tem gente que usa esse defeito capital como desculpa para seus atos, e a pessoa não percebe que o problema nunca foi a Ira, e sim se deixar ser domada por ela. A culpa é da pessoa por isso e não da Ira. Foi ela que deixou ser dominada pelo seu lado animalesco. Claro que também tem o fato desse defeito capital fazer com que a pessoa não raciocine direito. O pensar fica muito mais difícil e tudo o que se passa pelos pensamentos nesse momento é uma forma agressividade ao outro ou a alguma coisa.
25 de jul. de 2017
7 Defeitos Capitais - Ira - Parte 1
Começamos aqui o estudo sobre o defeito da Ira. Hoje dia
25/07/17. Terça-feira, em inglês Tuesday, que vem de Tiwesdaeg, palavra do
inglês arcaico que significa Dia do Tiw (Tiu’s Day). Tiw (conhecido como Tew,
Tyr e Tywar) era deus da guerra na mitologia norueguesa. Tuesday também é
baseado no nome Dies Martis, Dia de Marte (Day of Mars), o deus da guerra romano.
A Ira é o defeito do Planeta Marte. Abaixo o vídeo com a palestra " Da ira
à esperança". Com o padre jesuíta Carlos Alberto Contieri.
7 Defeitos Capitais - Preguiça - Parte 2
Texto de Zayin
Quando se fala da preguiça geralmente
vem à mente da maioria das pessoas aquela preguiça física, a preguiça que se
considera “boa” e também a preguiça mental. Mas ela vai além disso e pode-se
desenvolver enormemente atingindo vários aspectos da vida dos quais você nunca
pode ter percebido que ela estava ali envolvida.
Originalmente o defeito capital da
Preguiça era conhecida como Acídia, e hoje as duas têm perspectiva um pouco
diferente. A Acídia seria como uma preguiça ou como uma tristeza que gera um estado
de torpor na pessoa fazendo com que ela tenha a indisposição pela
busca do espiritual. Já o entendimento que geralmente temos da Preguiça
é a vontade de não fazer nada.
Mas ambas podem se manifestar numa
falta de iniciativa, desânimo, estagnação, a falta de motivação, a falta de
vontade, a má vontade, tédio e a enorme dificuldade de começar algo. Podem ser
consideradas como um estado de torpor da mente e ele pode se tornar muito
perigoso, pois é difícil sentir algo que possa nos mobilizar para mudar alguma
situação que seja danosa a nossa vida. E por elas se agregarem a tantos
aspectos dela, se tornam mais perigosas e mais danosas ainda, podendo levar a
destruição de nós mesmos no aspecto espiritual, físico ou moral sem que
percebamos.
Quando nos identificamos com a mente, com os anseios do futuro e as angústias do passado, criamos um ego que se apega tanto a essas ilusões criadas que nos prendemos a essas imagens. E acabamos por achar que ele é o que somos ou o que precisamos ser. O ego tem uma grande necessidade de estar sempre sendo alimentado e de nunca querer morrer, e neste processo de criação de um ego por identificação com a mente que quase sempre fazemos sem notar, ele tentará sobreviver a todas as mudanças que ameacem a “vida” dele, e assim ele se utiliza da Preguiça para conseguir isso.