Sua Estrela Guia - Tzaddi, o 28º Caminho - Kabbalah Hermética


Letra hebraica Tzaddi



Título: O governante

Inteligência: Inteligência Natural

Localização: Entre Netzach e Yesod

Significado: Anzol

Valor Gemátrico: 90 ou 900

Anjo: Malkiel

Qliphot: Tzuflifu

Cor: Violeta

Incenso: Gálbano

Animais: Pavão, águia

Seres Lendários: Ninfas, loreleis, sereias

Pedras: Vidro, calcedônia

Plantas: Oliveira, coco

Árvores: Sabugueiro

Correlação: Aquário

Correspondência no corpo humano: Rins e bexiga

Tarot: A Estrela

Poderes: Astrologia, oráculos

Símbolos: Incensário, incenso



O 28º Caminho é Tzaddi, une as emoções e inspirações de Netzach à intuição, imaginação e fundamento de Yesod. Aqui a emoção é fundamentada por uma inspiração mais elevada. É o vir a ser, vir a se tornar. É um sentimento que não pode ser intelectualizado, mas apenas sentido. É o sentimento daquilo que nos toca por dentro. É a estrela que te guia pelo caminho das emoções que de algum jeito lhe inspira a ir por elas, e que também mexe com sua fé. E atente-se que fé não existe apenas no contexto religioso. Entenda ela aqui como a crença em algo que não intelectualizamos e sim apenas intuímos.

Por que Tzaddi mexe com nossa fé e com nossa intuição? Qual o porquê disso?

Netzach tem uma ligação direta com a esfera de Tiferet, a esfera do Eu Superior, de nossa verdadeira essência, do Sagrado Anjo Guardião (SAG), em essência é a esfera do nosso objetivo de vida do vir a fazer e se tornar. Logo, Netzach, recebe as emanações de Tiferet, e por meio das emoções, fé e inspirações que ela emana, carrega em si uma parte de nossa centelha divina.

Ao caminhar pelo caminho de Tzaddi, estamos sendo guiados por um feeling mais elevado. Estamos seguindo o famoso caminho do coração, porque essa intuição que nos faz segui-la vem de um Plano Superior, vem de nossa essência mais elevada espiritualmente.

Abra espaço para o novo! A limpeza de primavera

Texto revisado e reeditado em 10/01/2023

 

Texto de Zayin



A limpeza de primavera é uma famosa tradição em diversos países do mundo. Não se tem uma origem exata de quando ou onde surgiu, mas está presente em diversas culturas. Para os judeus, por exemplo, próximo ao período do Pessach, eles procuram fazer essa limpeza se livrando de todos chamêts, produtos fermentados que são proibidos durante esse período para seu povo.

Uma possível origem também que é dita viria do ano novo persa, o Irinian Nowruz, chamada de celebração Noruz. Ela ocorre há pelo menos 3000 anos estando ligada às raízes dos ritos e tradições do zoroastrismo, e é observada em diversos povos. É celebrada em todo o Irã e em países do Oriente Médio, e também em toda a Ásia Central. No primeiro dia de primavera é realizado o khooneh tekouni ou Khanetekani, expressão que significa “chacoalhar a casa”, no qual as casas são limpas e arrumadas durante os últimos dias de inverno para a chegada do novo ano e para dar boas-vindas à primavera.


Altar dedicado à celebração de Noruz


No hemisfério norte, a chegada da primavera ocorre durante o mês de março. Se observarmos essa chegada dentro do contexto de um povo, uma sociedade ou tribo que viveram há muitos anos, ela simbolizava o fim de um rigoroso inverno no qual as suas casas ficavam fechadas durante toda essa estação. Era um período que não havia plantio e nem colheita, e com o frio intenso do inverno, só bastava a esses povos ficarem no calor do interior de suas casas.

A Roda do Ano e os Sabbats



A vida é feita de ciclos. Com a Terra, Gaia, a Mãe Natureza, também não seria diferente. O semear, nascer, florescer, morrer, renascer, são ciclos inerentes na vida de todos e da Mãe Natureza em que vivemos. A Roda do Ano é a representação desses ciclos na natureza, mas que também conversam com nossas vidas, pois esses ciclos estão ligados ao mundo que nos cerca e ao nosso interior. E eles são divididos na Roda do Ano em 8 e são chamados de Sabbats.  

Os Sabbats são festividades pagãs antiquíssimas que carregam uma enorme energia em si, pois são lembrados e reforçados a cada ano que passa, além de coincidirem com excelentes pontos astrológicos. São comemorados por muitos bruxos e bruxas, mas não é exclusivo da religião Wicca. Desde tempos remotos o povo do campo realizava essas celebrações e cultuavam essas passagens da natureza com festividades, oferendas, cerimônias e muita devoção.

Em diversas culturas os Sabbats são representados por mitos e celebrações. Como exemplos disso temos diversos sincretismos religiosos com as festividades pagãs, que se mesclaram e estão presentes em algumas que temos hoje em dia. O natal, a páscoa, a fogueira de São João e algumas outras festividades presentes em outras culturas são exemplos desse sincretismo.

 

           

                             

Os 8 Sabbats são divididos em dois grupos: 4 Sabbats menores, realizados nos equinócios e solstícios; e 4 Sabbats maiores, realizados no meio de um equinócio/solstício e outro. Como eles seguem os ciclos da natureza, as datas que são comemorados diferem do hemisfério sul para o hemisfério norte. Então aqui no hemisfério sul enquanto temos o solstício de verão, lá no hemisfério norte temos o solstício de inverno.

 

As datas dos Sabbats 

As datas para realizar os Sabbats tecnicamente não são fixas, elas podem sim ser comemoradas na data que é estipulada normalmente, mas também podem ser celebrados alguns dias depois, e até mesmo seguindo o calendário astrológico quando o sol adentrar em um determinado signo.

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Este blog aborda temas sobre diversas áreas do Hermetismo, e mostra como encontramos nele uma poderosa ferramenta de desenvolvimento pessoal, de reencontro com nosso Eu Interior, com a natureza, e com a espiritualidade. Levando-nos assim rumo à Tiferet.

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