Tiferet, A Nossa Essência Divina - Kabbalah Hermética

Texto revisado em 10/01/2023


Título: Beleza; Harmonia (Tiferet; Tipharet; Tiphereth, em hebraico: Tav, Peh, Aleph, Resh, Tav).

Imagem Mágica: Um rei majestoso. Uma criança. Um deus sacrificado.

Localização na Árvore: No meio do Pilar do Equilíbrio

Planeta: Sol

Texto Yetzirático: O Sexto Caminho chama-se Inteligência Mediadora, pois nele se multiplicam os influxos das emanações, fluindo essas influências para todos os reservatórios das bênçãos com que se unem.

Títulos conferidos:  Zoar Anpin, o Rosto Menor, Melekh, o Rei, Adão, O Filho, O Homem

Nome Divino: YHVH Eloah Va Daath

Arcanjo: Rafael

Coro Angélico: Malachim, mensageiros

Qlippoth: Thagirion

Chakra Cósmico: Shemesh, o Sol

Chakra: Anahata

Experiência Espiritual: Visão da harmonia das coisas. Mistérios da crucificação.

Virtude: Devoção à Grande Obra. Magnanimidade

Vício: Orgulho

Símbolos: O lámen, a Rosa-cruz, a cruz do Calvário, a pirâmide truncada, o cubo, o hexagrama, Sagrado Anjo Guardião.

Arcanos do Tarot: Os quatro 6

            6 de paus: Senhor da Vitória

            6 de copas: Senhor do Prazer

            6 de espadas: Senhor do Sucesso Merecido

            6 de ouros: Senhor do Sucesso Material

Cor em Atziluth: Rosa-claro

Cor em Briah: Amarelo

Cor em Yetzirah: Rosa-salmão intenso

Cor em Assiah: Âmbar-dourado

No Reino Animal: Leão, pelicano, fênix

No Reino Mineral: Ouro(metal), diamante, topázio (gema).

No Reino Vegetal: Olíbano, girassol, acácia, videira, alecrim, louro, freixo.

Corpos: o corpo mental superior

Correspondência no microcosmo: Coração

Número: 6

Algumas associações com deuses: Osíris, Amon Rá, Apolo, Dionísio, Hélios, Hércules, Belenos, Mitra, Amaterasu, Buda, Jesus, Krishna, Oxalá.

 

Localizada no centro da Árvore da Vida, no Pilar do Equilíbrio, temos a sexta esfera, Tiferet. Ela é a esfera de nossa verdadeira essência, é o Eu Superior, é a centelha divina em nós, é o ponto no qual nos ligamos com o Sagrado Anjo Guardião (e também pode ser considerada ele próprio), é a esfera do objetivo de vida, da Verdadeira Vontade, da Grande Obra, do vir a ser e se tornar, e é aqui que os objetivos desta encarnação se encontram e se cumprem.


Tiferet significa Beleza, Harmonia. A beleza aqui não é estética, mas sim o produto final da perfeita harmonia e equilíbrio das esferas da Árvore da Vida em Tiferet. Tanto que uma das Visões Espirituais atribuídas a ela é A Visão da Harmonia das Coisas. Essa visão implica no saber de como seguir e administrar com maestria os aspectos da sua vida para compor algo grandioso, que também podem ser pequenas coisas que se desdobram em algo grande, e quando juntar todas as peças, elas irão compor um todo, e quando composto esse todo, ele mostrará uma beleza harmônica, que só se foi possível conquistar com o devido equilíbrio de diversos aspectos envolvidos na sua vida. 


Um dos símbolos que ajuda a trazer um maior entendimento sobre Tiferet é o Sol.




O Sol é a luz que nos ilumina, ele é o dador da vida, pois sem ele não a haveria. Ele é o centro de nosso sistema solar, assim como Tiferet é o da Árvore da Vida. Na astrologia ele está ligado ao Eu, à nossa essência, e Tiferet é a representação dela. O Sol tem como virtude a Magnanimidade, que é a grandeza da alma, é ser bom de coração, e ser magnânimo é ser como o Sol, irradia luz para todos ao seu redor. Como defeito tem o Orgulho. Quero que esqueça aqui a visão de que Orgulho é o senso de realização ou satisfação por um acontecimento, mas que o enxergue como fonte de um ego que apenas quer se sentir bem mostrando suas conquistas aos outros, e Tiferet é o caminho contrário do ego. As obras realizadas em comunhão com sua essência, com seu Sagrado Anjo Guardião, não são feitas pelo ego ou pra se sentir orgulho, elas são obras que manifestam o divino e seu lado divino aqui neste Plano de Malkuth. A Qlippoth, a casca da Árvore da Morte, que é contrária à Tiferet é Thagirion, o sol negro.


“[...] o Eu Superior é desligado da personalidade encarnada, deixando esta sem seu elemento espiritual central diretor e organizador. O indivíduo é então arremessado no mundo dos miseráveis prazeres da ostentação, do envaidecimento extremo, do egoísmo infundado e do egocentrismo.”     – A Cabala Draconiana, Adriano Camargo

O ouro é um dos metais que estão ligados à Tiferet, e ele é também associado ao Sol, talvez por conta de sua pureza. Na alquimia a expressão “transformar chumbo em ouro” é simbólica, pois o ouro na verdade é a representação do verdadeiro Eu, ou até mesmo as riquezas do verdadeiro Eu. Outras pedras associadas à Tiferet são o topázio e o diamante amarelo. Crowley no Liber 777 diz que o topázio é o ouro do sol e que o diamante amarelo sugere o reflexo de Kether em Tiferet.


 

No desenho da Árvore da Vida, cada esfera está estrategicamente colocada num ponto em que sua posição nos traz a luz para compreensão delas e de seus caminhos, e por Tiferet estar localizada no meio dela, pode-se começar a compreender melhor essa esfera a partir disso.

 

No Pilar do Equilíbrio ou Pilar do Meio, está Tiferet. Ela é formada pela concentração das forças das esferas de Chesed e Geburah, a Misericórdia e o Rigor, e está localizada entre as esferas de Kether e Yesod, portanto ela é Kether numa escala inferior e Yesod numa escala superior.


 Kether, o Deus-Pai, a primeira esfera da Árvore da Vida, o princípio imanifesto da criação desse universo, se comparada ao fogo divino,  reflete-se em Tiferet como a fagulha divina desse fogo, isso porque a sexta esfera está abaixo de Kether recebendo os influxos dela. (Entre Tiferet e Kether “existe” a esfera de Daath também, mas ela é uma esfera que está e não está presente na Árvore da Vida).


Yesod, lembrando que é a esfera associada à lua, reflete as imagens de Tiferet nela, pois assim como a lua reflete a luz do sol, Yesod faz o mesmo com a sexta esfera. Mas nem sempre as imagens refletidas na nona esfera são claras, ainda mais quando estamos trabalhando com o inconsciente de Yesod, portanto Tiferet é Yesod numa escala superior.


Tiferet é a única esfera que possui ligação direta com todas as outras, com exceção de Malkuth. O texto Yetzirático diz que:


“O Sexto Caminho chama-se Inteligência Mediadora, pois nele se multiplicam os influxos das emanações, fluindo essas influências para todos os reservatórios das bênçãos com que se unem.”


Com isso entendemos que por ela ser a Inteligência Mediadora é ela que faz a mediação das demais esferas, tornando-se o ponto de concentração e distribuição de suas emanações. Portanto, Tiferet é o ponto em que ocorre a transformação do Plano da força, representado pelas esferas acima dela, no Plano da forma, esferas abaixo, e também por estar localizada no centro do Pilar do Meio.


Essa posição é importante para nos lembrar de algo muito importante: que Tiferet não é o final da jornada, mas sim apenas a metade. O objetivo final de nossa existência é a volta à Kether, o que pode demorar muitas vidas e encarnações, enquanto que Tiferet é o objetivo desta encarnação a qual estamos, da existência que estamos vivendo neste curto período de tempo que chamamos de vida, pois ninguém chega ao Pai (Kether) se não pelo Filho (Tiferet).


 Outro detalhe importante é que apesar de Tiferet ser a esfera da Grande Obra e da Verdadeira Vontade, ela não é somente o ponto de realização de nossos tão sonhados objetivos como, por exemplo, abrir seu próprio negócio, se formar na faculdade ou conquistar a tão sonhada faixa preta, pois conquistar esses objetivos é apenas metade do caminho, e trilhá-los agora que você conquistou é a outra metade. Novamente temos aqui o ponto de transformação da força em forma, ou vice-versa, que Tiferet representa.


A formação/criação de algo implica numa Força superior que nos impulsiona a dar forma a ela, ou seja, manifestar-se no Plano físico de alguma forma, e quando damos, esse não é o fim, mas meramente o meio do caminho, pois o que vem depois dela ser manifestada em forma, é fazer essa forma ser uma constante expressão dessa Força. O divino manifestado no físico, o espírito manifestado na matéria.


Existem 3 tipos de Imagens Mágicas correspondentes à Tiferet que expandem melhor a compreensão a respeito da sexta esfera, e são elas: uma criança, um rei majestoso e um deus sacrificado. Para entendê-las é preciso usar as outras esferas como referência para isso.


Do ponto de vista de Kether (o Deus-Pai), Tiferet é uma criança (o Deus Filho). É o princípio da pureza, sem estar corrompida pelo ego, é a criança da promessa, o potencial da existência de uma encarnação, que irá crescer conforme as experiências adquiridas nela. Existe uma passagem na bíblia que é muito interessante se vista de forma cabalística dentro desse contexto de Tiferet ser uma criança.

“Eu asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus” - Mateus 18:3

No tarot de Waite, o arcano O Sol possui uma criança, representando nossa essência e a pureza.


Do ponto de vista de Malkuth, Tiferet é um rei majestoso, e é considerado isso por alguns motivos, dentre eles está o fato dela ser o centro mediador das demais esferas, portanto é o rei que governa e administra as bênçãos divinas provindas das esferas superiores distribuindo-as para as esferas inferiores. E também porque o Deus Filho como redentor, é tido como um Rei após alcançar o reino dos céus.


Do ponto de vista de si própria, Tiferet é o deus sacrificado, o redentor, pois nela ocorre a transformação da força em forma. É onde o ego/Personalidade são sacrificados para se alcançar o Eu Superior e a realização da Verdadeira Vontade ou da Grande Obra.


A ideia de sacrifício que as pessoas possuem é a de abrir mão de algo em prol de outra coisa, carregando nesse ato um sofrer e um sentimento de perda. Mas a verdadeira ideia do sacrifício em nada tem a ver com isso. A palavra sacrifício vem de sacro-ofício, sacro de sagrado, ofício de trabalho/papel a desenvolver, ou seja, é um trabalho sagrado!


“Não compreenderemos corretamente Tiphareth se não tivermos algum conceito do sentido real do sacrifício, que é muito diferente do sentido popular, que o concebe como a perda voluntária de algo querido. O sacrifício é a tradução da força de uma forma a outra. Não existe uma destruição total da força; por mais que ela desapareça de nosso alcance, ela se mantém em alguma outra forma, de acordo com a grande lei natural da conservação da energia, que é a lei que mantém nosso universo em existência. A energia pode ser encerrada na forma, tornando-se, por conseguinte, estática; ou pode ser libertada dessa prisão da forma e posta em circulação. Quando fazemos um sacrifício de qualquer espécie, tomamos uma forma estática de energia e, quebrando a forma que a aprisiona, colocamo-la em livre circulação no cosmo. O que sacrificamos numa forma retoma novamente, no devido tempo, sob outra forma. Aplicando esse conceito às ideias religiosas e éticas do sacrifício, obtemos algumas pistas muito valiosas.”  - Cabala Mística, Dion Fortune


Uma outra Visão Espiritual atribuída à Tiferet é os Mistérios da Crucificação, que nos remete a um processo cósmico e espiritual. Nos mitos existentes, assim como Cristo, os deuses redentores nascem de uma mãe virginal com um deus, enfatizando a natureza dual de Tiferet em que força e forma estão unidas. Esses deuses redentores nos mostram que é preciso haver um sacrifício para que possa haver uma evolução, sacrificando nosso Eu mundano, essa personalidade/ego que carregamos, para que haja contato com nosso Eu Superior, com o Ser Divino que somos em essência e com as Forças Divinas Superiores. Como já foi dito, Tiferet é o ponto de transmutação da forma em força e vice-versa, e todos os deuses redentores estão inclusos nela, mostrando que é no sacrifício de quem somos que se é possível liberar a força que nos liga à nossa verdadeira essência.

“Porquanto quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, encontrará a verdadeira vida.”  - Mateus 16:25



Em Tiferet encontramos todos os deuses solares, deuses redentores, deuses da cura e os heróis centrais de suas histórias.


Mitra

deus Solis Invictus

Krishna

Amon Rá

deusa Amaterasu

Todo personagem principal de uma história é o que tem mais coração nela, sempre demonstrando o poder de acreditar na força de você mesmo, e sempre passando por uma jornada em que ocorre uma morte simbólica dele, pois essa morte é o que mata seu antigo Eu, transformando-o em um novo Eu que é ligado à sua verdadeira essência que inicialmente estava adormecida, e ele se torna assim um herói, e às vezes com poderes quase divinos. 


  A jornada de Neo em Matrix o faz passar por uma morte, o desligando de um falso eu e renascendo como o escolhido.

O Arcanjo de Tiferet é Rafael, conhecido como o anjo da cura, e o Coro Angélico dela é os Malachim, os mensageiros, conhecidos também como os Reis, eles são os princípios espirituais das forças elementais da natureza, forças essas que somente um iniciado na esfera de Tiferet consegue ter contato ou controlar, pois é necessário conhecer natureza espiritual dessas forças, harmonizando-se e as compreendendo para então ter um contato seguro com elas.



O 6 é o número de Tiferet. No livro Kabbalah Hermética de Marcelo Del Debbio, se diz a respeito do número 6:


 “O Seis representa a ideia de que podemos ir além do Cinco; além do ser Humano, caminhando em direção ao Divino. [...]

Representa também todos os Planetas, suas contrapartes de qualidades humanas celestiais, orbitando ao redor do SOL, o centro do sistema Solar e, ao mesmo tempo, representação do Eu Superior de cada um de nós.”


O chakra de Tiferet é o Anahata, localizado no peito próximo ao coração, responsável pelo regulamento do sistema imunológico e ligado à glândula timo. E o coração é a correspondência no microcosmo de Tiferet.

O nome divino de Tiferet é YHVH Eloah Va Daath, que significa “Senhor Deus do Conhecimento”, ele contém o Tetragrammaton (Yod – He – Vav – He) indicando o poder dos 4 elementos, bem como o poder do princípio masculino e feminino com a junção do nome Eloah. Interpreta-se YHVH Eloah Va Daath também como “Deus manifesto na esfera da mente”, ou seja, a mente divina que compreende sua própria divindade.


Como símbolos, Tiferet possui a Rosa-cruz, a cruz do Calvário, a pirâmide truncada, o cubo, o hexagrama, o lámen e o Sagrado Anjo Guardião.


A cruz do calvário nos remete ao momento do sacrifício de Jesus na cruz. A cruz Rosa-Cruz está representando a união da matéria com o espírito, sendo a matéria a cruz e a rosa em seu centro o espírito.   


Cruz Rosa-cruz

O cubo por conter seis lados, cujo seis é o número de Tiferet, é associado à sexta esfera, mas também pelo motivo de que, como diz Dion Fortune em seu livro A Cabala Mística “O cubo é a forma mais simples do sólido e, como tal, é o símbolo apropriado de Tiphareth, em cuja Esfera se encontra o primeiro prenúncio da forma. O símbolo de Malkuth é o cubo duplo, que simboliza o axioma "Como em cima, tal é embaixo."



A pirâmide truncada também carrega o simbolismo do número 6 por conta do número de lados, mas nessa pirâmide ainda falta uma parte dela, e essa parte que falta é representada pelas 3 esferas Supremas: Kether, Hochma e Binah; lembrando-nos que Tiferet não é o final da jornada.


O hexagrama representa a união do espiritual com o material, e também o Adão Kadmon, o homem primordial ou arquetípico.

 

 

O lámen nada mais é do que um símbolo, mas aqui ele também é uma ferramenta, uma arma mágica de Tiferet, que se carrega no peito para indicar o uso de uma determinada força, e por Tiferet se associar com o peito, o lámen é pendurado nele, ficando em frente ao chakra cardíaco.

 

Um sumo sacerdote usando um lámen em seu peito


E o Sagrado Anjo Guardião é um dos símbolos da sexta esfera por ela ser ele próprio, ou dele estar presente nela. Assim como também a devoção à Grande Obra é símbolo de Tiferet, pois é nessa esfera que ela se realiza.


Tiferet como título conferido tem o Zoar Anpin, que significa o Rosto Menor. Mas o que isso quer dizer? Já foi dito que Tiferet carrega em si a fagulha divina de Kether, e a primeira esfera tem como título Arik Anpin, que significa o Rosto Maior, portanto Kether reflete em Tiferet numa escala menor, logo fica claro o motivo da sexta esfera ser o Rosto Menor. Outro título é O Filho, fácil de entender o motivo, pois Kether é o Pai.


Enquanto que um dos títulos conferidos à Malkuth é Malkah, a Rainha, temos em Tiferet o título Melekh, que significa o Rei, e já foi dito anteriormente que Tiferet em relação à Malkuth é visto como um Rei.


O incenso de olíbano, o girassol e o freixo são associações puramente solares, assim como a acácia, que antigamente era considerada símbolo do sol por conta de suas folhas amarelas. É dito que ela foi a madeira usada na cruz de Cristo. Ela simboliza também a pureza, a imortalidade da alma e a ressurreição, pois é símbolo da iniciação para uma nova vida. O louro é sagrado ao deus Apolo e a videira a Dionísio, deuses solares. O alecrim é uma erva de Oxalá, é utilizada em banhos de descarrego e também na culinária.


Acácia

Como animais associados à Tiferet temos o leão, a fênix e o pelicano. O leão é o signo associado ao sol; a fênix é uma ave mitológica que morre e renasce de suas próprias cinzas, ela é símbolo do renascimento e da ressurreição, simbolizando um Iniciado ou Cristo recebendo uma segunda vida em troca da que sacrificou; o pelicano é símbolo do sacrifício, em muitas imagens esse símbolo de sacrifício que ele possui é representado pelo pelicano arrancando a carne de seu próprio peito para dar de comer a seus filhotes.


No tarot, os quatro 6 dos arcanos menores pertencem à esfera de Tiferet, carregando em si a ideia de conquista, realização, vitória sobre algo e do equilíbrio após uma difícil situação. O 6 de paus é o sucesso, uma vitória após alguma batalha; o 6 de copas é o prazer e a beleza da conquista de algo; o 6 de espadas é o equilíbrio das faculdades mentais que te permitem ver uma situação como um todo, o que te levará à vitória; o 6 de ouros é o sucesso, a conquista material merecida.


As simbologias de Tiferet são muito extensas, dando para se aprofundar bastante nelas, desde os mitos dos deuses, das associações com vários elementos ou títulos cabalísticos a qual lhe são atribuídos. E elas são bem interessantes de se conhecer e estudar, pois se nota que desde tempos antigos o princípio da essência divina que possuímos são retratados de diversas maneiras, nos mostrando que devemos buscar o divino dentro de nós e que devemos buscar ser o melhor que podemos ser e ir além disso sempre que possível.



Os mitos e contos de antigamente até os dias de hoje nos ensinam a termos coração, a acreditar no que vem de dentro, a acreditar em nosso potencial, naquilo que há de mais belo em nós, e que também no mundo em que vivemos é fácil conseguir se afastar de nossa verdadeira essência, de quem realmente somos lá dentro, e que devemos aprender a deixar morrer o Eu que se perdeu nas coisas do mundo para trás, para então renascermos como o verdadeiro Ser Divino que somos.

 

 

 

 

Referências bibliográficas:

 

A Cabala Draconiana – Adriano Camargo

A Cabala Mística – Dion Fortune

A Bíblia Sagrada de King James, Mateus 18:3 – Mateus 16:25

Hermetic Kabbalah Tarot – Simbologia básica & compilações – Marcelo Del Debbio & Rodrigo A. Grola

Kabbalah Hermética – Marcelo Del Debbio

Liber 777 – Aleister Crowley

O Taro Cabalístico – Robert Wang

Um Jardim de Romãs – Israel Regardie

Acácia amarela. Disponível em https://www.bioparquebrasil.com.br/arvores/acacia-amarela/

Qabalistic magic article lesson 6: tiphareth. Disponível em http://www.isisbooks.com/Qabalistic-Magic-Lesson-6-Tiphareth-s/435.htm

Fênix. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A9nix

Imagem da Árvore da Vida de autoria da Hod Studio

 

 

Confira também: O que é Tiferet?



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