Introdução à Kabbalah


É com muita satisfação que retorno neste ano de 2018 para o blog, e trazendo no primeiro post dele o projeto sobre Kabbalah que estava preparando. Aqui irei tratar exclusivamente sobre a Kabbalah Hermética ou Mística como preferir. A princípio, o que irei apresentar aqui não será nada muito profundo que você terá de bater cabeça para entender. Está bem simples. Teremos uma introdução bem básica sobre a Kabbalah falando sobre sua origem, vertentes, seu objetivo, os 4 mundos da criação, a estrutura da Árvore da Vida e então entramos nas esferas e seus caminhos. Tudo o que estará nesse projeto é um estudo com base nos diversos e mais famosos estudiosos sobre o assunto e com referências bibliográficas para você buscar. Então vou começar explicando um pouco sobre a Kabbalah, sua origem, objetivo e vertentes. Vamos lá.


 


A palavra Cabala em hebraico significa “Receber” ou “Recepção”, ou seja, a raiz dela está baseada nesta ideia de “recebimento”. É um conhecimento passado de mestre a discípulo por gerações. Podemos encontrar a palavra Cabala sendo escrita normalmente de 3 formas: Cabala, Kabbalah e Qabbalah.

Tanto a letra “C” quanto a letra “K” possuem uma letra em hebraico como igual (Kaph). Em suas versões mais antigas, e um pouco na atual, esta letra hebraica lembrava uma mão recebendo algo. Seu próprio significado literal, em hebraico, é “mão”.


 

Letra Kaph. Observando-a percebemos que ela se assemelha um pouco a um recipiente.  

 

Já a letra “Q” teria como versão hebraica a letra Qoph. Essa letra é encontrada na palavra hebraica “Qabal”, que significa “receber”. Então as 3 formas de se escrever estão corretas, uma vez que trazem à tona a ideia de receber. A forma de escrevê-la irá depender do autor. Eu irei usar a escrita Cabala para me referir à Cabala Judaica e a escrita Kabbalah quando tratar da Kabbalah Hermética.

 

A Cabala propriamente dita vem do Judaísmo, embora estudantes relatem que sua origem seja mais antiga que isso atribuindo-a a outros povos. A Cabala é uma vertente mística da religião judaica, assim como no cristianismo se tem a gnose e no islamismo o sufismo.

 

Mas afinal, para que serve o estudo da Cabala?

O bem que queremos para alguém é o bem que ela precisa?


Texto de Zayin

 

Nem sempre o bem que queremos para alguém significa que seja bom para ela.

Por mais que nossas intenções sejam as melhores isso não nos dá o direito de decidir por alguém o caminho dela e nem as pessoas que tem de passar pela sua vida.

Aconselhar e guiar são as melhores escolhas.

Respeitar o livre arbítrio dos outros é respeitar a escolha que Deus nos deu para aprendermos a sermos melhores.

Pelo amor ou pela dor aprendemos e crescemos.

Nem sempre o bem que queremos para alguém significa que vai acabar bem para ela.

Nem sempre o bem que queremos para alguém é o bem que tem que vir para ela.

Nem sempre o bem que queremos para alguém é de fato bom para ela.

Os 7 Defeitos Capitais e a Estrela Setenária


Ao longo da semana que se passou eu trouxe um estudo sobre os 7 Defeitos Capitais com vídeos de palestras muito boas sobre o assunto e textos sobre eles que foram frutos de estudos que fiz sobre os mesmos. Agora aqui vou tratar de modo geral sobre o que são os 7 Defeitos Capitais.

 

Primeiro de tudo, por que Defeitos Capitais e não Pecados Capitais? Segundo ao autor Marcelo Del Debbio “[..]Os chamados “Pecados Capitais” são originários da alquimia e das tradições iniciáticas muito antigas, remontando dos antigos rituais egípcios e babilônicos. Antes de começar, vamos usar a nomenclatura certa: DEFEITOS CAPITAIS”.  Passou a se usar a terminologia Pecados Capitais por conta da Igreja. E só se tornou oficial nela após a Suma Teológica feita por São Tomás de Aquino, que trouxe um estudo sobre eles.

 

Na astrologia tradicional cada Planeta é correspondente a um Defeito e uma Virtude Capital, e também é correspondente a um dia da semana, que em português não há muito sentido, mas em inglês percebe-se claramente a referência a eles. São Tomás de Aquino também pôs em cada Defeito Capital algumas características inerentes a eles, que vocês podem ver quais são em cada texto sobre os Defeitos.

 

 

Defeito

Virtude

Sol

Orgulho

Magnanimidade

Lua

Preguiça

Humildade

Marte

Ira

Diligência

Mercúrio

Inveja

Paciência

Júpiter

Gula

Caridade

Vênus

Luxúria

Temperança

Saturno

Avareza

Castidade

 

7 Defeitos Capitais - Avareza - Parte 2


Texto revisado em 05/09/2022


Texto de Zayin



Discursar sobre a Avareza hoje é interessante e nos faz perceber que assim como os outros defeitos capitais, ela com o tempo também evoluiu e sofreu alteração na forma de se ver e lidar. Nos tempos atuais a Avareza pode ser entendida de certo ponto de vista como um investimento para o futuro. Um avaro é similar a uma pessoa econômica, ele economiza para situações inesperadas, visa segurança e estabilidade financeira para todos os momentos da vida. Mas existe uma linha tênue que separa uma pessoa econômica de uma avara.


Uma pessoa que economiza para usufruir de suas economias sem criar um vínculo de constante necessidade dela não pode ser considerada alguém avara. Já uma pessoa que economiza criando um constante vínculo com suas economias e teme perdê-la a gastando, seja com futilidades ou necessidades, pode ser considerada uma pessoa avara. Mas o que é importante notar nesse defeito é: o que causa a Avareza?

7 Defeitos Capitais - Avareza - Parte 1


Hoje vou falar sobre o último defeito capital: a Avareza. Correspondente ao dia da semana de sábado, em inglês Saturday. A tradução Anglo-Saxã original de Saturday era Saeturnesdaeg, que em latim significa Dies Saturni, Dia de Saturno (Saturn’s Day). Logo o Planeta correspondente a esse Defeito é Saturno. Abaixo a palestra "Quando o muito é pouco: a avareza no mundo contemporâneo". Com José Alves de Freitas Neto, historiador, doutor pela USP e professor de história da América da UNICAMP.


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Este blog aborda temas sobre diversas áreas do Hermetismo, e mostra como encontramos nele uma poderosa ferramenta de desenvolvimento pessoal, de reencontro com nosso Eu Interior, com a natureza, e com a espiritualidade. Levando-nos assim rumo à Tiferet.

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