A Dinâmica na Árvore da Vida


Vou abordar um pouco da dinâmica que está presente no modelo da Árvore da Vida, para que no decorrer de futuros textos você possa entender melhor ela como um todo.

 

A Descida da Árvore: O caminho do relâmpago




Pelo caminho do relâmpago, começamos em Kether e percorremos todos os caminhos começando pelo de número 1, O Louco, até chegarmos na última esfera, Malkuth. 

 

Nesse caminho temos a descida da Consciência Divina tomando forma até chegar ao plano físico, Malkuth.

 

A Subida da ÁrvoreO caminho da serpente

 



Pelo caminho da serpente, começamos em Malkuth e daqui abrimos a porta para o caminho 32, o caminho de Tav, O Mundo, e começamos a nossa jornada à ascensão.

 

Essa subida representa a evolução e reintegração. Vamos nos elevando aos poucos, conhecendo, aprendendo e assim transformando e evoluindo o nosso Ser até chegarmos à Kether um dia.

 

 

As Tríades

 




Encontramos na Árvore da Vida 3 tríades principais:

Os 4 Mundos da Criação


Para entender os 4 mundos da criação é preciso antes entender que a Árvore da Vida é tanto Macrocósmica quanto Microcósmica. Com isso podemos trabalhar com vários fractais de entendimentos de determinada coisa. Mas o que isso quer dizer?

 

No modelo da Árvore da Vida você pode entender os processos de criação e produção de algo seja material, psicológico ou de conceitos abstratos. Podemos pegar emprestado da música a ideia das oitavas, no qual uma nota, Dó, por exemplo, pode ser reproduzida em sons mais graves ou agudos utilizando das oitavas. Isso significa que uma coisa (entenda “coisa” como algo) pode se desdobrar em outros níveis.    

 

Para os cabalistas esse desdobramento se dá em 4, que são os Quatro Mundos da Criação, e são eles:

 

Atziluth, O Mundo Arquetípico

Briah, O Mundo da Criação

Yetzirah, O Mundo da Formação

Assiah, O Mundo da Ação

 

E o que esses 4 Mundos significam?

A Estrutura da Árvore da Vida

 

Esta é a Árvore da Vida, Otz Chiim. Como dá para perceber ela possui 10 esferas chamadas de sephirots, que é o plural da palavra sephirah, e 22 caminhos interligados entre elas formando triângulos ou tríades.

 

Árvore da Vida – Autoria Hod Studio


As esferas se localizam no meio de 3 pilares chamados de Pilar da Severidade, Pilar do Meio ou do Equilíbrio e o Pilar da Misericórdia. Até o atual momento, creio eu, que esse modelo da Árvore da Vida seja o mais completo para se trabalhar com a Kabbalah Hermética, pois nela estão associados os números, os planetas, os nomes de Deus, as letras hebraicas, os signos, símbolos alquímicos e cores, o que ajuda bastante na compreensão de um determinado caminho ou esfera.

 

Os Pilares

 

 


               Os pilares representam 3 grandes princípios: o da atividade; o da passividade; e do equilíbrio. O pilar da direita (passividade) e o da esquerda (atividade) são complementares, existe uma dinâmica entre eles, encontrando seu equilíbrio no Pilar do Meio.


Os 22 Caminhos

 

        Os 22 caminhos são enumerados do 32 ao 11, sendo representado na Cabala pelas 22 letras hebraicas. As letras hebraicas não são como o nosso alfabeto. Elas são símbolos, são representações de ideias que servem para serem meditadas e incorporadas em nós, contendo em si um valor numérico usado na gematria.


Na Kabbalah Hermética podemos encontrar nos 22 caminhos outras simbologias que ajudam a compreender melhor os caminhos, como os símbolos alquímicos, astrológicos e o tarot. Cada caminho representa um Arcano Maior, começando pelo O Mundo no caminho 22, o caminho de Tav, e terminando no caminho 11, o caminho de Alef, representado pelo O Louco.

Introdução à Kabbalah


É com muita satisfação que retorno neste ano de 2018 para o blog, e trazendo no primeiro post dele o projeto sobre Kabbalah que estava preparando. Aqui irei tratar exclusivamente sobre a Kabbalah Hermética ou Mística como preferir. A princípio, o que irei apresentar aqui não será nada muito profundo que você terá de bater cabeça para entender. Está bem simples. Teremos uma introdução bem básica sobre a Kabbalah falando sobre sua origem, vertentes, seu objetivo, os 4 mundos da criação, a estrutura da Árvore da Vida e então entramos nas esferas e seus caminhos. Tudo o que estará nesse projeto é um estudo com base nos diversos e mais famosos estudiosos sobre o assunto e com referências bibliográficas para você buscar. Então vou começar explicando um pouco sobre a Kabbalah, sua origem, objetivo e vertentes. Vamos lá.


 


A palavra Cabala em hebraico significa “Receber” ou “Recepção”, ou seja, a raiz dela está baseada nesta ideia de “recebimento”. É um conhecimento passado de mestre a discípulo por gerações. Podemos encontrar a palavra Cabala sendo escrita normalmente de 3 formas: Cabala, Kabbalah e Qabbalah.

Tanto a letra “C” quanto a letra “K” possuem uma letra em hebraico como igual (Kaph). Em suas versões mais antigas, e um pouco na atual, esta letra hebraica lembrava uma mão recebendo algo. Seu próprio significado literal, em hebraico, é “mão”.


 

Letra Kaph. Observando-a percebemos que ela se assemelha um pouco a um recipiente.  

 

Já a letra “Q” teria como versão hebraica a letra Qoph. Essa letra é encontrada na palavra hebraica “Qabal”, que significa “receber”. Então as 3 formas de se escrever estão corretas, uma vez que trazem à tona a ideia de receber. A forma de escrevê-la irá depender do autor. Eu irei usar a escrita Cabala para me referir à Cabala Judaica e a escrita Kabbalah quando tratar da Kabbalah Hermética.

 

A Cabala propriamente dita vem do Judaísmo, embora estudantes relatem que sua origem seja mais antiga que isso atribuindo-a a outros povos. A Cabala é uma vertente mística da religião judaica, assim como no cristianismo se tem a gnose e no islamismo o sufismo.

 

Mas afinal, para que serve o estudo da Cabala?

O bem que queremos para alguém é o bem que ela precisa?


Texto de Zayin

 

Nem sempre o bem que queremos para alguém significa que seja bom para ela.

Por mais que nossas intenções sejam as melhores isso não nos dá o direito de decidir por alguém o caminho dela e nem as pessoas que tem de passar pela sua vida.

Aconselhar e guiar são as melhores escolhas.

Respeitar o livre arbítrio dos outros é respeitar a escolha que Deus nos deu para aprendermos a sermos melhores.

Pelo amor ou pela dor aprendemos e crescemos.

Nem sempre o bem que queremos para alguém significa que vai acabar bem para ela.

Nem sempre o bem que queremos para alguém é o bem que tem que vir para ela.

Nem sempre o bem que queremos para alguém é de fato bom para ela.

O Blog

Este blog aborda temas sobre diversas áreas do Hermetismo, e mostra como encontramos nele uma poderosa ferramenta de desenvolvimento pessoal, de reencontro com nosso Eu Interior, com a natureza, e com a espiritualidade. Levando-nos assim rumo à Tiferet.

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