O Sabbat de Lammas

Texto revisado em 11/01/2023

Lammas, também conhecido como Lughnasadh, é o Sabbat comemorado no meio do verão, entre solstício de verão e o equinócio de outono. No hemisfério norte este Sabbat é comemorado no dia 1º agosto, mas aqui no hemisfério sul é comumente comemorado entre 1 e 2 de fevereiro, e dependendo da vertente que segue para honrar a Roda do Ano, até depois. Nesta época o poder do deus sol ainda predomina, embora aos poucos ele vai diminuindo enquanto caminha em direção ao outono, ou simbolicamente, à morte. Aqui, ele está doando toda sua energia aos grãos para que eles se tornem os melhores na hora da colheita.

Lammas é conhecido por ser o Sabbat da primeira colheita. Aqui é hora de começar a colher o que se foi plantado durante os últimos meses da primavera. Ele é uma celebração para se comemorar os frutos do trabalho duro que tivemos de tudo aquilo que plantamos e hoje estamos cultivando. Comemorar a colheita que é resultado da dedicação, do amor, do cuidado e do empenho daquilo que resolvemos ter em nossas vidas. Aqui alcançamos a prosperidade tão esperada.

O Mago - O Poder de Realizar - Tarot

 Texto revisado em 11/01/2023


Texto de Zayin



“Sob a minha Vontade eu faço acontecer,

Pois aqui em mim reside o poder.

O que eu quiser, sei que posso ter,

Pois sou habilidoso para fazer acontecer.

De minha mente, ideias eu trago

E aqui as realizo, pois eu sou O Mago.”




 

Já parou para pensar na ideia por trás do poder da vontade? Quando uma ideia é pensada ela é trazida da mente e por meio de nós ela se concretiza aqui neste Plano. Algo que até então pode não existir, mas que somos capazes de criar, manifesta-se neste mundo pelo nosso simples querer, uma vontade bem direcionada que conduz o nosso poder de realização.

 

Esse poder é fruto de nossa capacidade de fazer algo, de criar, de mostrar nossas habilidades para a construção de uma ideia. O poder de realizar as coisas que desejamos é uma expressão de nossa Vontade, e assim como um mago, mostramos nossas incríveis capacidades de direcionar tudo o que precisamos para a realização de nossos intentos.

 

O arcano I é O Mago, ele é o ser que tem as habilidades de realizar tudo o que deseja, pois tem domínio sobre os elementos ao seu redor e sabe conduzi-los com enorme maestria. E a chave para entender este arcano é justamente a maestria, ou seja, a capacidade e o poder de saber exatamente o que se faz e o que tem que fazer, e o Mago tem o perfeito domínio deles.

Fim de atualização do blog

 


Com o fim da atualização do blog, posso começar os trabalhos desse ano de 2021. Haverá algumas novidades por aqui no decorrer dele, então aguardem...

 

E neste ano, para mim, está na hora de subir um degrau a mais na vida e crescer. Esta minha jornada com os ensinamentos do hermetismo, minha jornada Rumo à Tiferet, me fizeram saber o que é preciso ser feito na minha vida e o que consigo melhorar nela, e com isso, esse meu projeto de blog cresce junto, assim como quero que todos aqui cresçam também.

 

Desejo um ótimo ano a todos e que cada vez mais vocês encontrem a paz interior que existe aí dentro de seus corações, e que tenham força e fé para trilhar os seus caminhos, pois são ferramentas para te apoiar nos momentos mais difíceis.

 

Desenvolvam suas virtudes e potenciais, sejam melhores, se esforcem, e se não forem capazes de conquistar o que desejaram, saibam que não há problemas nisso, há sempre um amanhã e um novo agora para tentar de novo. Saiba que o caminho espiritual não é uma competição, então faça tudo a seu tempo.

 

E o que mais gostaria que conseguissem enxergar mesmo ao caos e maldade que ronda este mundo, é que sejam capazes de enxergarem a beleza por trás da vida, pois ela é muito mais do que as coisas ruins que acontecem, e assim, sentirem a satisfação de viver essa existência para desfrutar essa beleza que a vida nos proporciona. Um beijão no coração de cada um de vocês.

 

No que você acredita invista, persista e nunca desista! Rumo à Tiferet!

O Louco - O Início de Nossas Jornadas - Tarot

 Texto revisado em 11/01/2023 


Aproveitando essa reta de final de ano em que começamos a vislumbrar o começo de um novo ano e com ele o desejo de novos inícios, renovando a esperança de que será um ano melhor e de que nossos sonhos possam se realizar, aproveito para trazer um novo conteúdo aqui para o blog. Com base em meus estudos e por textos feitos por mim, falarei diretamente sobre cada arcano do tarot. E nada melhor do que começar um novo ano aprendendo a se aventurar com o primeiro dos Arcanos Maiores, O Louco.

 

Texto de Zayin

 

“Toda jornada tem um início.

E pra todo início de jornada existe um chamado.

Seja de uma intuição

Ou seja do coração.”



 

       

              Começar algo novo é se permitir entrar numa aventura, e embora não se saiba exatamente o que nos aguarda nela, vamos assim mesmo. Com ou sem medo de entrar numa trilha desconhecida, ou que desperte nosso interesse, damos o primeiro passo rumo a uma nova direção, pois o velho já não serve mais. Algo novo nos chama, mesmo que não saibamos o que é esse algo, se permitir começar é a chave.

 

        A vida é repleta de fins e inícios, mas são os começos que nos enchem de esperanças. Esperanças num futuro que conquistamos algo tão esperado, tão querido, tão desejado. É preciso dar o primeiro passo a esse sonho, e mesmo que eles possam parecer loucura, seja louco o suficiente para isso.

 

        O Arcano de número 0 é O Louco, o primeiro dos Arcanos Maiores. Ele é o andarilho em busca de novas jornadas. É o impulso para iniciar novas coisas. Todo início de jornada é um chamado para criação de algo, seja lá qual área for. Uma força maior que você, podemos dizer até divina, é que te impulsiona a buscar coisas novas, renovando assim a vida, pois continuar no mesmo é perecer. Aqui essa força é o sopro divino que dá vida à criação.

 

O Sabbat de Litha e o Solstício de Verão


Por volta de 21 a 23 de dezembro, no hemisfério sul, e 21 a 23 de junho, no hemisfério norte, ocorre o famoso solstício de verão. Esse é o dia em que o sol alcança seu auge, encontra-se em todo seu esplendor e poder, e é também o dia mais longo do ano. E nele se é comemorado o Sabbat de Litha. Para entender um pouquinho desse Sabbat é preciso voltar no tempo e ver como os povos antigos viam a chegada dessa estação, e com isso a mensagem que ele carrega.

 

A chegada do verão



Há muito tempo, no hemisfério norte, após o fim do inverno, que era limitante para a vida no campo, era a chegada da primavera, e com ela a oportunidade de voltar à vida ao ar livre novamente, de fazer viagens, iniciar atividades no comércio, realizar festivais, e o mais importante: preparar a plantação para colheita do próximo ano. Lembrando que os povos antigos eram uma sociedade voltada ao campo e à agricultura, e suas vidas eram voltadas para isso.

 

É na primavera que o solo vai começando a ficar próprio para plantio, e é quando ele começa a ser preparado para receber as sementes e os grãos que darão as futuras colheitas. Toda essa ideia do renascer da vida na natureza, da felicidade de voltar às atividades novamente e da fertilidade da terra é comemorado no Sabbat de Ostara.

 

Entre Ostara e Litha ocorre o Sabbat de Beltane, que é quando o sol começa a ganhar força, e nele as famosas fogueiras de Beltane são acesas para iluminar o caminho para o verão, e aqui o poder do sol se une com o da terra, o deus Sol se une com a deusa, a mãe natureza. E as sementes plantadas começam a ganhar força para crescerem.

 

E chegamos então no verão, quando o poder do sol é mais potente e a terra fértil está crescendo em vida. Os campos se encontram verdes e floridos e o calor do sol torna a vida energizante. Nele a plantação cresce com toda força, e é tratada com todo cuidado e atenção, pois a colheita do que foi plantado se aproxima.


Tiferet, A Nossa Essência Divina - Kabbalah Hermética

Texto revisado em 10/01/2023


Título: Beleza; Harmonia (Tiferet; Tipharet; Tiphereth, em hebraico: Tav, Peh, Aleph, Resh, Tav).

Imagem Mágica: Um rei majestoso. Uma criança. Um deus sacrificado.

Localização na Árvore: No meio do Pilar do Equilíbrio

Planeta: Sol

Texto Yetzirático: O Sexto Caminho chama-se Inteligência Mediadora, pois nele se multiplicam os influxos das emanações, fluindo essas influências para todos os reservatórios das bênçãos com que se unem.

Títulos conferidos:  Zoar Anpin, o Rosto Menor, Melekh, o Rei, Adão, O Filho, O Homem

Nome Divino: YHVH Eloah Va Daath

Arcanjo: Rafael

Coro Angélico: Malachim, mensageiros

Qlippoth: Thagirion

Chakra Cósmico: Shemesh, o Sol

Chakra: Anahata

Experiência Espiritual: Visão da harmonia das coisas. Mistérios da crucificação.

Virtude: Devoção à Grande Obra. Magnanimidade

Vício: Orgulho

Símbolos: O lámen, a Rosa-cruz, a cruz do Calvário, a pirâmide truncada, o cubo, o hexagrama, Sagrado Anjo Guardião.

Arcanos do Tarot: Os quatro 6

            6 de paus: Senhor da Vitória

            6 de copas: Senhor do Prazer

            6 de espadas: Senhor do Sucesso Merecido

            6 de ouros: Senhor do Sucesso Material

Cor em Atziluth: Rosa-claro

Cor em Briah: Amarelo

Cor em Yetzirah: Rosa-salmão intenso

Cor em Assiah: Âmbar-dourado

No Reino Animal: Leão, pelicano, fênix

No Reino Mineral: Ouro(metal), diamante, topázio (gema).

No Reino Vegetal: Olíbano, girassol, acácia, videira, alecrim, louro, freixo.

Corpos: o corpo mental superior

Correspondência no microcosmo: Coração

Número: 6

Algumas associações com deuses: Osíris, Amon Rá, Apolo, Dionísio, Hélios, Hércules, Belenos, Mitra, Amaterasu, Buda, Jesus, Krishna, Oxalá.

 

Localizada no centro da Árvore da Vida, no Pilar do Equilíbrio, temos a sexta esfera, Tiferet. Ela é a esfera de nossa verdadeira essência, é o Eu Superior, é a centelha divina em nós, é o ponto no qual nos ligamos com o Sagrado Anjo Guardião (e também pode ser considerada ele próprio), é a esfera do objetivo de vida, da Verdadeira Vontade, da Grande Obra, do vir a ser e se tornar, e é aqui que os objetivos desta encarnação se encontram e se cumprem.


Tiferet significa Beleza, Harmonia. A beleza aqui não é estética, mas sim o produto final da perfeita harmonia e equilíbrio das esferas da Árvore da Vida em Tiferet. Tanto que uma das Visões Espirituais atribuídas a ela é A Visão da Harmonia das Coisas. Essa visão implica no saber de como seguir e administrar com maestria os aspectos da sua vida para compor algo grandioso, que também podem ser pequenas coisas que se desdobram em algo grande, e quando juntar todas as peças, elas irão compor um todo, e quando composto esse todo, ele mostrará uma beleza harmônica, que só se foi possível conquistar com o devido equilíbrio de diversos aspectos envolvidos na sua vida. 


Um dos símbolos que ajuda a trazer um maior entendimento sobre Tiferet é o Sol.




O Sol é a luz que nos ilumina, ele é o dador da vida, pois sem ele não a haveria. Ele é o centro de nosso sistema solar, assim como Tiferet é o da Árvore da Vida. Na astrologia ele está ligado ao Eu, à nossa essência, e Tiferet é a representação dela. O Sol tem como virtude a Magnanimidade, que é a grandeza da alma, é ser bom de coração, e ser magnânimo é ser como o Sol, irradia luz para todos ao seu redor. Como defeito tem o Orgulho. Quero que esqueça aqui a visão de que Orgulho é o senso de realização ou satisfação por um acontecimento, mas que o enxergue como fonte de um ego que apenas quer se sentir bem mostrando suas conquistas aos outros, e Tiferet é o caminho contrário do ego. As obras realizadas em comunhão com sua essência, com seu Sagrado Anjo Guardião, não são feitas pelo ego ou pra se sentir orgulho, elas são obras que manifestam o divino e seu lado divino aqui neste Plano de Malkuth. A Qlippoth, a casca da Árvore da Morte, que é contrária à Tiferet é Thagirion, o sol negro.


“[...] o Eu Superior é desligado da personalidade encarnada, deixando esta sem seu elemento espiritual central diretor e organizador. O indivíduo é então arremessado no mundo dos miseráveis prazeres da ostentação, do envaidecimento extremo, do egoísmo infundado e do egocentrismo.”     – A Cabala Draconiana, Adriano Camargo

O ouro é um dos metais que estão ligados à Tiferet, e ele é também associado ao Sol, talvez por conta de sua pureza. Na alquimia a expressão “transformar chumbo em ouro” é simbólica, pois o ouro na verdade é a representação do verdadeiro Eu, ou até mesmo as riquezas do verdadeiro Eu. Outras pedras associadas à Tiferet são o topázio e o diamante amarelo. Crowley no Liber 777 diz que o topázio é o ouro do sol e que o diamante amarelo sugere o reflexo de Kether em Tiferet.


 

No desenho da Árvore da Vida, cada esfera está estrategicamente colocada num ponto em que sua posição nos traz a luz para compreensão delas e de seus caminhos, e por Tiferet estar localizada no meio dela, pode-se começar a compreender melhor essa esfera a partir disso.

Iluminação Neuronal


[...]é possível modificar aspectos específicos da consciência e, portanto, da personalidade como um todo. "As conexões no cérebro não são fixas. Isso quer dizer que ninguém precisa ser para sempre o que é hoje."


  

Por Ulrich Kraft

 

Vermelho, amarelo, verde. Diante das diferentes cores nas imagens de ressonância magnética funcional, Richard Davidson identifica as regiões do cérebro de seu voluntário que apresentam atividade significativa enquanto este tenta conduzir a própria mente ao estado conhecido como "compaixão incondicional". O tubo estreito do barulhento tomógrafo de ressonância magnética está, com certeza, entre os locais mais estranhos nos quais Matthieu Ricard já praticou essa forma de meditação, central na doutrina budista, nos seus mais de 30 anos de experiência. 

 

Para o francês, o papel de cobaia no laboratório de Davidson, na Universidade de Wisconsin, em Madison, é também uma viagem ao passado - a seu passado como cientista. Em 1972, aos 26 anos, Ricard obteve seu  doutorado em biologia molecular no renomado Instituto Pasteur, de Paris. Pesquisador iniciante, com futuro promissor pela frente, decidiu-se pela "ciência contemplativa". Viajou, então, para o Himalaia e passou a dedicar a vida ao budismo tibetano. Hoje, é monge do mosteiro Schechen, em Katmandu, escritor, fotógrafo e, na condição de tradutor, integrante do círculo mais próximo ao Dalai Lama. Ricard, no entanto, retornou à "ciência racional" porque Davidson queria saber que vestígios a meditação deixa no cérebro. 

 

Sem o Dalai Lama, é provável que a insólita colaboração entre o neuropsicólogo e o monge jamais tivesse acontecido. Há cinco anos, ao lado de outros pesquisadores, Davidson visitou o chefe espiritual do budismo tibetano em Dharmsala, local de seu exílio na Índia. Lá, discutiram animadamente as descobertas neurocientíficas mais recentes e, em particular, como surgem as emoções negativas no cérebro. Raiva, irritação, ódio, inveja, ciúme - para muitos budistas praticantes, essas são palavras desconhecidas. Eles enfrentam com serenidade e satisfação até mesmo o lado ruim da vida. "A meta suprema da meditação consiste em cultivar as qualidades humanas positivas. Então, vimos isso como algo que precisaríamos investigar com o auxílio das ferramentas modernas da ciência", conta Davidson.

 

Ele foi pioneiro nessa área, mas nomes importantes da pesquisa cerebral seguiram seus passos. Com auxílio da medição das ondas cerebrais e dos procedimentos de diagnóstico por imagem, os cientistas buscam descobrir o que nosso órgão do pensamento faz enquanto mergulhamos em contemplação interior. E os esforços já deram frutos. Os resultados dessa pesquisa high-tech, no entanto, dificilmente surpreenderiam o Dalai Lama, uma vez que não fazem senão comprovar o que os budistas praticantes vêm dizendo há 2.500 anos: a meditação e a disciplina mental conduzem a modificações fundamentais na sede do nosso espírito. 

O Caibalion



“Os lábios da sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do Entendimento.” - O Caibalion

 

O Caibalion é um livro que todo estudante das ciências herméticas deveria já ter tido contato. Imagino que uma parcela expressiva das pessoas que estudam hermetismo ou coisa esotéricas em geral já devem ter tido contato com ele. Para quem nunca o leu ou nunca ouviu falar dele, esse livro trata dos princípios herméticos, ou leis herméticas, que falam sobre as leis que o universo segue para a criação e existência das coisas nele. Os ensinamentos do livro são atribuídos a Hermes Trimegistos.

O Caibalion é um estudo sobre as leis herméticas, apresentado por autores que preferiram não se revelarem e se intitularam como “Os Três iniciados”, e segundo a eles o intuito do livro é “colocar nas mãos do estudante a Chave-Mestra com que possa abrir todas as portas internas que conduzem ao Templo do Mistério cujos portais já entrou”. Ou seja, dar ao estudante o conhecimento para que ele possa compreender o universo que vive.

O Blog

Este blog aborda temas sobre diversas áreas do Hermetismo, e mostra como encontramos nele uma poderosa ferramenta de desenvolvimento pessoal, de reencontro com nosso Eu Interior, com a natureza, e com a espiritualidade. Levando-nos assim rumo à Tiferet.

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